Após um mandado falso de prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva circular nas redes sociais, um golpe com consequências graves relacionado à condenação em segunda instância do petista pelos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção surgiu nas internet nesta sexta-feira. Uma publicação com um suposto vídeo em que Lula é preso e levado à…
Em uma vitória para o Palácio da Planalto, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, suspendeu a liminar que impedia a posse da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. A decisão foi favorável a um recurso protocolado na quinta-feira (18) no STJ pela Advocacia-Geral da União (AGU). O…
Sem resultados práticos apresentados na reunião, a Ministra Cármen Lúcia pôs pressão no governo de Goiás, ela quer um esboço das ações que serão tomadas num prazo de 30 dias. Marconi Perillo parecia tenso no TJ-GO e teve que explicar porque abandonou o estado em meio a crise!
Para definir uma agenda comum para a segurança pública e o sistema penitenciário de Goiás, o vice-governador José Eliton e o ministro da Justiça, Torquato Jardim, se reuniram em Brasília.
O lobista Milton Pascowitch afirmou, em depoimento à Polícia Federal, que o ex-executivo da Engevix Gerson Almada mentiu ao atribuir uma conta na Espanha para uso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-ministro José Dirceu, ambos do PT. O depoimento, prestado dez dias após o levantamento do sigilo das confissões de Almada…
A Polícia Civil de Goiás prossegue na investigação para desvendar possível corrupção que teria resultado na fuga do traficante Stephan de Souza Vieira, recapturado no domingo (7), em Cabo Frio, no Rio de Janeiro. Conhecido como “BH”, Stephan é apontado como líder do Comando Vermelho em Goiás. Ele fugiu em novembro passado da Colônia Agroindustrial…
Calma, não é nada disso que você está imaginando, estou sintetizando o jogo de empurra entre os governos estadual e federal quando o assunto é segurança pública, e de novo tendo os presídios como tema central eles não se entendem sobre qual é a parcela de responsabilidade de cada um. Quando o promotor fala em falta de inteligência e diz que nem tudo é dinheiro, traduz a falta de interesse ou capacidade para solucionar a questão dos presídios, fato é que há muito tempo, décadas talvez, estamos convivendo com a ameaça de um mundo paralelo criado e controlado pelo crime organizado.
Falta investimento, a superlotação é flagrante e os efetivos de agentes prisionais são deficitários. Governantes fazem vistas grossas para os problemas que tendem agravar a cada rebelião que acontece no país. Os brasileiros estão convivendo há tempos com siglas como PCC, CV e outras que surgem com força dentro e fora dos presídios para ocupar o lugar dos governos, essa ausência do estado é que favorece essas instituições paralelas a ter uma supremacia no sistema prisional.
As organizações criminosas conseguem controlar o tráfico, roubos dos mais variados tipo e até homicídios dentro e fora das casas de custódias sem se preocupar com a força do estado para reprimir as ações delituosas. A preocupação é brigar entre eles mesmos para obter cada vez mais a hegemonia e o controle não só dentro das cadeias, mas também fora delas.
Assim como a própria política brasileira, o modelo do sistema prisional esta falido, não suporta e nem recupera ninguém, é nítido que está sendo criado uma bolha que não deve demorar a explodir por todo o país, como ocorreu em Pedrinhas no Maranhão ou em Natal no Rio Grande do Norte.
Em termos comparativos podemos dizer que o motim registrado em Aparecida de Goiânia é nada perto do que aconteceu nos presídios do Nordeste, deve servir de alerta aos governantes e gestores que estão literalmente sentados numa bomba relógio prestes a explodir e devastar cidades e consumir o restinho de tranquilidade que resta ao cidadão de bem.
No caso do maior ou menor é o descaso praticado pelos governos que atribuem as causas a um problema generalizado no Brasil, mas não fazem nada de forma pontual para amenizar os efeitos da crise, de certo esperando que tudo exploda de vez para ai sim tomar alguma medida emergencial.
03/01/2017- Goias- Inspeção no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia Foto: Aline Caetano-TJGO
O empresário argentino Alejandro Buzarco negociava direitos de transmissão. Agora, em Nova York delata no julgamento de Marin, ex-presidente da CBF.
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Buzarco delatou a Globo. Disse: a Globo pagou propina para comprar diretos de transmissão de Copas e campeonatos.
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Delatou também Televisa, Fox, Full Play- argentina- e a espanhola Mediapro. Que negocia direitos no mercado europeu.
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Em novembro de 2015, Jamil Chade lançou o livro "Política, Propina e Futebol". Jamil, correspondente do Estadão na Suíça há 18 anos.
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Em fevereiro de 2016 relatamos aqui: a página 77 desse livro seguia invisível... E ainda segue...
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Na página 77 a revelação de procuradores suíços: propina foi paga pelos direitos de transmissão das copas 2002 e 2006. Naquelas Copas, direitos comprados pela Globo.
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Agora Buzarco delata: a Globo teria pago propina de US$ 15 milhões pela exclusividade dos direitos para 2026 e 2030.
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Licitação e resultados para 2026 e 2030 não tornados público pela Fifa. Porque sequer se escolheu onde serão tais Copas.
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A Globo assegura: fez auditoria interna, nunca pagou propina e não é investigada no caso...
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...O FBI não investiga empresas. Investiga pessoas. Não investiga a FIFA, investiga o Blatter. Não investiga a CBF, e sim Ricardo Teixeira, Del Nero, Marin...
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O FBI está investigando ex-funcionários da Globo nesse setor. O principal deles, Marcelo Campos Pinto, ex-diretor que negociava pela Globo.
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Todos deixaram a Globo entre 2013 e 2016. Campos Pinto depois da prisão de Marin pelo FBI.
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Ao menos quando deixou a emissora, Campos Pinto não teria assinado termo de responsabilidade.
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Das emissoras do mundo, Campos era o único que se hospedava onde estavam dirigentes da FIFA, o hotel Baur Au Lac, em Zurique.
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Campos Pinto era conselheiro do Comitê de Mídia da Fifa. E negociador dos direitos para a Tv Globo.
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O Jornal Nacional informou não ter conseguido falar com Campos Pinto. A Globo assegura que propinas não foram pagas.
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Ricardo Teixeira e Del Nero seguem exilados no Brasil, intocáveis. Mas tem o Nuzman...
Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal anulou nesta terça-feira, 5, o processo administrativo disciplinar (PAD) do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que afastou o ex-senador Demóstenes Torres do cargo de procurador de Justiça do Ministério Público de Goiás, em 2012.
Para os ministros do colegiado, as provas utilizadas pelo conselho na decisão de afastamento são inválidas.
Elas foram anuladas pela própria Corte em outubro de 2016, quando os ministros invalidaram as interceptações telefônicas realizadas no âmbito das operações Vegas e Monte Carlo, e que serviram de base à denúncia contra o ex-senador no Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.
Quando o STF anulou essas provas, o processo no TJ/GO foi arquivado. Por isso, em setembro deste ano, Torres retornou ao exercício das funções do cargo no MP de Goiás. O processo administrativo do CNMP baseava-se exclusivamente nas interceptações telefônicas.
O julgamento do Mandado de Segurança foi concluído nesta terça-feira pela Corte, depois de o ministro Edson Fachin pedir vista (mais tempo para análise) na sessão realizada no último dia 28. Na ocasião, Gilmar Mendes, relator do caso, e Dias Toffoli já haviam votado pela anulação do processo administrativo do CNMP e pelo retorno definitivo do ex-senador ao cargo do MP de Goiás.
Demóstenes foi afastado do cargo cautelarmente pelo CNMP em outubro de 2012 depois da abertura do processo administrativo contra ele. Ele foi cassado pelo Senado em julho do mesmo ano por quebra de decoro parlamentar por seu envolvimento com o empresário Carlos Cachoeira, acusado de exploração de jogos ilegais e corrupção.
Em seu voto, o decano Celso de Mello lembrou que a turma havia concedido habeas corpus no sentido de invalidar as interceptações. “A decisão (do Conselho Nacional do Ministério Público) não pode se apoiar em elementos probatórios ilicitamente conseguidos”.
Os outros ministros, que votaram antes, apresentaram a mesma tese. Toffoli disse que, se os ministros negassem o Mandado de Segurança, surgiria uma condição favorável para Torres fazer reclamação ao STF. “E não haveria outra resposta possível desta Corte a não ser aceitar esta reclamação”, afirmou. “Estamos tratando da autoridade de nossa própria decisão de 2016”, concluiu Toffoli.