O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Goiás deflagrou na madrugada desta quinta-feira (21) a operação Fatura Final. A investigação apura a existência de organização criminosa que, mediante falsificação ou uso de documentos adulterados, agiu para apropriar-se de verbas do Instituto de Assistência a Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (IMAS).
Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e nove mandados de busca e apreensão em Goiânia. Além do atual presidente do IMAS, também foi decretada a prisão de cinco médicos que participaram do esquema. Neste momento, a sede do IMAS, além de clínicas médicas vinculadas aos investigados, são alvo de busca e apreensão.
As fraudes aconteciam em atendimentos médicos inexistentes, registrados em uma clínica de fachada que foi credenciada no IMAS por contrato celebrado no valor de RS 10 milhões.
Os promotores apuraram uso indevido de registros de conveniados do IMAS em dezenas de procedimentos médicos fraudulentos, voltado para beneficiar a clínica conveniada e que era vinculada ao então Diretor de Saúde do próprio instituto, nomeado pelo atual presidente e que atuava autorizando os procedimentos fraudulentos.
Além disso, apura-se a existência de outras fraudes no instituto, notadamente, o vultoso aumento de faturamento e benefícios para pagamento de hospitais e prestadores de serviço do IMAS. A operação conta com apoio do Centro de Inteligência do MPGO e da Polícia Militar
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